quinta-feira, 26 de julho de 2007

A reforma do Estado


As sociedades nacionais se movem sob o impulso das idéias que alimentam reflexões, estratégias e o comando.

"Quem pensa quer mandar, e quem quer mandar quer pensar". Mas a nossa época, tão prenhe de cérebros para as ciências exatas, é maninha no parto de grandes homens de Estado.

Fazer um apelo a inteligência. é regional, é delegar a missão de pensar aos que sabem pensar, embora alguns tenham também que exercer funções importantes no Estado.

Modernizar e reequilibrar as instituições é com certeza o maior desafio do século 21, dessa forma, a formação de uma comissão de notáveis com a participação de personalidade de extraordinária experiência no Estado; não com a intenção de usurpar funções do Poder legislativo, embora este se encontre anêmico representando setores corporativos, e não cidadão, tratando de legislar na defesa de seus grupos financiadores de suas campanhas, o que dessa maneira os impedem de pensar na sociedade como um todo. Daí a importância das equipes de reflexão onde caberá ao parlamento acatar ou não seu conselhos.

Estamos nos arrastando em busca da reforma política, morosa por falta de idéias que conciliem o necessário e o possível. Os parlamentares empacam, porque atendem aos objetivos de seus financiadores. Em razão disso, deixam de construir projetos coerentes de reforma, que atendam ao Brasil e a seu futuro.

Um cômite de reflexão com o espectro ideológico da sociedade seria o necessário e mais importante a nossa nação, conforme o modelo francês, ao invés de um conselho com presença de empresários com seus interesses comuns. além disso, é impossível pensar em conjunto com dezenas e dezenas de pessoas reunidas.

Em síntese, se a Câmara e Senado não estivessem preocupados com a caça menor, seria o aso de convocarem alguns pensadores brasileiros para refletir sobre o desenvolvimento nacional e a reforma das instituições políticas, conforme o modelo utilizada na República Francesa.

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